sábado, 19 de novembro de 2016

O processo histórico, social e político da evolução da Educação Física

*Professor do Curso Licenciatura Plena em Educação Física do
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai, Faculdade IDEAU
Doutorando em Educação Física e Esporte pela
Universidad de Ciéncias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo”
UCCFD, Havana, Cuba
**Acadêmica de Educação Física. Licenciatura Plena
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai – Faculdade IDEAU
(Brasil)


Introdução

A Educação Física é vista hoje como agente de saúde, estética, melhoria da condição atlética, recuperação física, dentre outras funções, mas nem sempre se pensou assim.

Os relatos mais primórdios de atividades físicas vêm desde a época pré-histórica, quando já se percebia uma preocupação pelo físico mais forte, porém, não com o intuito da beleza ou exercício e sim de proteção. Desde então a Educação Física se adaptava às épocas e sociedades na medida em que passava por mudanças e estágios, evoluindo a cada século para chegar à Educação Física que conhecemos atualmente.

A evolução da Educação Física acontece gradativamente à evolução cultural dos povos, estando interligada aos sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos das sociedades.

Porém, é necessário ressaltar que nem todos os povos atravessavam os mesmos estágios simultaneamente. Enquanto o Egito dos Faraós já estava numa época Histórica, muito próximo dele, muitas civilizações viviam no maior primitivismo.

Ainda hoje, em pleno século XXI podemos encontrar aglomerados humanos que vivem em estado selvagem, como algumas tribos isoladas na floresta da Amazônia, interior da África ou nos desertos da Austrália. Estas tribos vivem na verdadeira idade da Pedra.

Evolução da Educação Física ao longo dos tempos

Desde a pré-história a Educação Física vem sendo influenciada pela sociedade. Nessa época as atividades físicas ficaram restritas a defender-se e atacar. A luta pela sobrevivência levou a movimentos naturais. Para desenvolver estudos sobre a época, os pesquisadores se baseavam em todos os tipos de objetos, como pedras trabalhadas ou rudimentares, fósseis de animais e de humanos, pinturas rupestres, monumentos e, um pouco mais tarde, objetos e monumentos de bronze e ferro, câmaras mortuárias, estradas, dentre outros.

Todos os exercícios físicos, qualquer que seja sua forma de realização, possuem suas raízes, de forma hipotética ou verdadeira nas mais primitivas civilizações. Pode - se afirmar que todos os tipos de exercícios físicos são provenientes de quatro grandes causas humanas: luta pela existência, ritos e cultos, preparação guerreira e jogos e práticas atléticas.

O homem primitivo deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, subindo em árvores, escalando penhascos, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso. Assim o homem executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé. Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções, educando-as gradativa e inconscientemente.

Porém, todo esse contexto é algo natural e cotidiano. E, como Educação Física propriamente dita, os primeiros registros tardaram a aparecer.

Em cada sociedade, povo ou país a Educação Física apresentava focos diferentes de interesse e utilização. Na China a Educação Física era praticada em caráter de guerra, além da finalidade terapêutica e higiênica.

Na Índia, a Educação Física era vista como uma doutrina a ser seguida, de foco fisiológico e com indispensáveis necessidades militares. Foi onde teve origem a Yoga e exercícios ginásticos aprofundados da medicina com técnicas de respiração e massoterapia. Buda atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).

No Japão, a Educação Física possuía fundamentos médicos, higiênicos, filosóficos, morais, religiosos e guerreiros. Os samurais são um exemplo de guerreiros feudais originados da pratica da Educação Física no Japão. Já no Egito, os exercícios Gímnicos formaram a ginástica egípcia dotada de equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. A existência da ginástica egípcia foi revelada em pinturas nas paredes de tumbas.

Mas foi na Grécia que encontramos a civilização antiga que mais contribuiu para a Educação Física. Novamente é visível a ligação que a sociedade e sua cultura têm com a história da Educação Física. Foi na Grécia que surgiram os grandes pensadores, que contribuíram com vários conceitos, até hoje aceitos pela Educação Física e pela pedagogia. Grandes artistas, pensadores e filósofos como Mirón, Sócrates, Hipócrates, Platão e Aristóteles criaram conceitos como o de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente, citados por Platão. Também nasceram na Grécia os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo, entre outros.

Após a tomada militar da Grécia, Roma absorveu a cultura desta civilização, porém a Educação Física se caracterizou pelo espírito prático e utilitário, tendo assim uma visão voltada para a preparação dos soldados e da população para a guerra. Foi no período romano que surgiu a famosa frase “Mens sana in Corpore Sano”.

A Idade Média foi marcada pelo impacto do Cristianismo, repleta de ascentismo. Mesmo com isso, estudantes continuavam a seguir as teorias de Aristóteles, enriquecendo o patrimônio dos conhecimentos. Nesta época floresceu a arte gótica, surgiram as primeiras universidades, e com elas personalidades geniais como Santo Tomás de Aquino. Considerada como “a Idade das Trevas”, o culto ao corpo era considerado pecado e com isso, houve uma grande decadência da Educação Física. Os exercícios Físicos ficaram retidos em torneios muito sangrentos.

No Renascimento, a Educação Física deu um salto em busca do seu próprio conhecimento. O período da renascença fez explodir novamente a cultura física. A admiração e dedicação pela beleza do corpo, antes proibida, agora renasce com grandes artistas como Leonardo da Vinci (1432-1519). A escultura de estátuas e a dissecação de cadáveres fizeram surgir a anatomia, grande passo para a Educação Física e a Medicina. A introdução da Educação Física na escola, no mesmo nível das disciplinas tidas como intelectuais, se deve nesse período a Vittorino da Feltre (1378-1466) que, em 1423, fundou a escola “La Casa Giocosa” onde o conteúdo programático incluía os exercícios físicos”. (PEREIRA; MOULIN, 2006, p. 19-20).

O Iluminismo na Inglaterra era contra o abuso do poder no campo social. Esse período trouxe novas idéias e, como destaque nessa época, temos dois grandes nomes: Rousseau e Pestalozzi. Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação física infantil, introduzida nas escolas. Pestalozzi foi o primeiro educador a chamar a atenção para 2 (dois) elementos fundamentais na prática dos exercícios, a posição e a execução perfeita, sem os quais os praticantes não conseguiriam os objetivos visados.

O marco da idade contemporânea teve como principal tema o surgimento da ginástica localizada, onde tiveram como responsáveis quatro grandes escolas: a alemã, a nórdica (escandinava), a francesa e a inglesa.

Deste período podemos citar grandes personalidades de destaque. Na escola alemã como pai da ginástica pedagógica moderna Johann Cristoph Friederick Guts Muths, notável pedagogo. O fundador e fomentador da ginástica sócio-patriótica foi Friedercik Ludwing Jahn, cujo fundamento era a força. Seu lema era “vive quem é forte”. “Foi ele quem inventou a Barra fixa, as barras paralelas e o cavalo, dando origem à Ginástica Olímpica”. (PEREIRA; MOULIN, 2006, p. 20).

Já na Escola Escandinava ou Nórdica, o grande destaque foi o sueco Per Henrik Ling, que teve de lutar com energia e tenacidade ao procurar estabelecer ramos científicos aos exercícios físicos, levando para a Suécia as idéias de Guts Muths. A ginástica sueca foi o grande trampolim para tudo o que se conhece como ginástica atualmente. Como nos descreve em sua obra PEREIRA e MOULIN (2006, P. 21) “Per Henrick Ling (1766-1839) foi o responsável por isso, levando para a Suécia as idéias de Guts Muths após contato com o instituto de Nachtegall. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a pedagogia – voltada para a saúde evitando vícios posturais e doenças, a militar – incluindo o tiro e a esgrima, a médica – baseada na pedagogia, evitando também as doenças e visando ainda a estética – preocupada com a graça do corpo”.

Na Escola Francesa temos como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco Amorós y Ondeano. Ele dividiu a ginástica em civil e industrial, militar, médica e cênica. O método conhecido como ginástica natural teve um francês como seu defensor. Georges Herbert (1875-1957) defendia que a Educação Física deveria preconizar os movimentos naturais do ser humano, ou seja: correr, trepar, nadar, saltar, empurrar, puxar, dentre outros.

Já a Escola Inglesa baseava-se nos jogos e nos esportes. Seu defensor era Thomas Arnold, quem recriou os jogos olímpicos. A escola inglesa também teve uma enorme influência no treinamento militar.

Com a propagação das idéias pelo mundo destas quatro grandes escolas, a Educação Física passou a ser mais estudada, organizada e reconhecida. Ela conquistou seu espaço, ganhou cunho científico e tornou-se indispensável na vida das pessoas, desde as crianças menores até as pessoas mais idosas.

Considerações finais

É possível perceber que a Educação Física passou por profundas modificações, conseqüências de todo o processo histórico e que, atualmente, ainda está em mutação, sendo que este processo continuará ocorrendo com o passar dos anos. Em tempos atrás, as mudanças ocorriam de forma mais lenta. Hoje em dia, com a velocidade na transmissão de informações e com a facilidade ao acesso aos novos estudos e publicações, acredita-se que as mudanças acontecerão de forma mais rápida e mais abrangente.

Todos os processos de evolução estão interligados à história do mundo. É impossível separar história, sociedade e política dos movimentos proporcionados pela classe defensora da Educação Física. Esses aspectos – história, sociedade, política e os movimentos proporcionados pelos educadores físicos - sustentam e formam a base do contexto atual da Educação Física Mundial.

A evolução da história da Educação Física passou por várias fases; algumas positivas e outras negativas. Estas fases construíram o conceito que a educação física possui atualmente, ocupando a posição de destaque que a mesma possui na sociedade. E as fases que virão, tornarão a prática da educação física, seja ela escolar ou não, mais profissional e mais difundida, com objetivos cada vez mais definidos e específicos, pois com a regulamentação da profissão em 1998, o acesso à Educação Física está sendo defendida e proporcionada em escala maior para toda a população, independente de classe social, idade, condição física, cor, religião, opção sexual ou alguma deficiência física, motora ou mental.

Referências bibliográficas

COSTA, M. G. Ginástica localizada. 2ª Ed., Rio de Janeiro. Ed. Sprint, 1998.

DACOSTA, L. (org.) Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2005.

GODOY, Lauret. Os jogos olímpicos na Grécia antiga. São Paulo: Nova Alexandria, 1996.

PEREIRA, M. M; MOULIN, A. F. V. Educação Física para o Profissional Provisionado. Brasília: CREF7, 2006.

RAMOS, Jair Jordão. Exercícios físicos na história a na arte. São Paulo: Ibrasa, 1983

SILVA, N.P. Atletismo. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Cia Brasil, 1998.

STEINHILBER, J. Profissional de Educação Física Existe? Rio de Janeiro: Ed. Sprint: 1996.

Recomendações da OMS dos níveis de atividade física para todas as faixas etárias

Atividade física é uma das formas de retardar o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem sensibilizando os diferentes países membros quanto à necessidade emergencial de modificar o estilo de vida sedentário e praticar atividade física regular, a fim proporcionar maior qualidade de vida.

Níveis de atividade física recomendados para crianças e de 5 a 17 anos

atividade fisica
Para crianças e jovens, a atividade física inclui brincadeiras, jogos, esportes, transporte, tarefas, recreação, educação física, ou exercício programado, no contexto de atividades da família, escola e comunidade.
A fim de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea, cardiovascular e metabólica crianças e jovens com idades entre 5 a 17 devem acumular pelo menos 60 minutos de moderada a vigorosa, atividade física diária.
Valores de atividade física maior do que 60 minutos fornecer benefícios adicionais de saúde.
A maior parte da atividade física diária deve ser aeróbica. A intensidade vigorosa de atividades devem ser incorporadas, incluindo aquelas que estimulem a musculatura e ossos, pelo menos 3 vezes por semana.

Para essa faixa etária, carga de atividades podem ser realizadas como parte de jogos, brincadeiras,corridas,saltos, etc.
Confira o documento na íntegra em:

Níveis recomendados de atividade física para adultos com idades entre 18 e 64 anos

atividade fisica
Em adultos entre 18 e 64 anos de idade, a atividade física inclui atividades de lazer (por exemplo: dança caminhada, jardinagem, caminhadas, natação), transporte (por exemplo, caminhar ou andar de bicicleta), trabalho (ou seja, trabalho), domésticas, brincadeiras, jogos, esporte ou exercício planejado, no contexto das atividades da família, diariamente, e da comunidade.
A fim de melhorar funções cardiorrespiratórias e musculares, ossos, reduzir o risco de DNT e depressão deve-se realizar no mínimo 150 minutos de intensidade moderada de atividade física aeróbica por semana ou pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa de atividade física aeróbica por semana. Pode ser também uma combinação equivalente de atividade moderada e de intensidade vigorosa.
Para benefícios adicionais de saúde, os adultos devem aumentar a sua atividade de intensidade moderada aeróbica para 300 minutos por semana, ou 150 minutos de intensidade vigorosa por semana, ou uma combinação equivalente de atividade moderada e de intensidade vigorosa.
Atividades de fortalecimento muscular deve ser feito envolvendo grandes grupos musculares em 2 ou mais dias por semana.
Confira o documento na íntegra em:

Níveis recomendados de atividade física para adultos maiores de 64 anos

atividade fisica
Em adultos com 65 anos ou acima, a atividade física inclui atividades de lazer (por exemplo: caminhar, dançar, jardinagem, caminhadas, natação), transporte (por exemplo, caminhar ou andar de bicicleta), profissional (se o indivíduo ainda está trabalhando), tarefas domésticas, jogo, esportes ou exercícios planejado, no contexto de atividades familiares, diariamente, e da comunidade.
A fim de melhorar função cardiorrespiratória e muscular, a saúde dos ossos, reduzir o risco de DNT, depressão e declínio cognitivo:
Os idosos devem fazer pelo menos 150 minutos de intensidade moderada atividade física aeróbica durante a semana ou fazer pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa atividade física aeróbica durante a semana ou uma combinação equivalente de atividade moderada e de intensidade vigorosa.
Para benefícios adicionais de saúde, os idosos devem aumentar a sua atividade aeróbica de intensidade moderada para 300 minutos por semana, ou se envolver em 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa por semana, ou uma combinação equivalente de atividade moderada e de intensidade vigorosa.
Os adultos mais velhos, com mobilidade comprometida, devem realizar atividade física para melhorar o equilíbrio e evitar quedas em 3 ou mais dias por semana.
Atividades de fortalecimento muscular, envolvendo grandes grupos musculares, deve ser feito em 2 ou mais dias por semana.
Quando o idoso não pode fazer as quantidades recomendadas de atividade física, devido às condições de saúde, eles devem ser tão fisicamente ativos quanto as suas capacidades e as condições permitirem.
Confira o documento na íntegra em:

Idade

Recomendações/semana

Nível de atividade

5- 17 anos
Mais de 60minutos de exercícios aeróbicos
Moderada a vigorosa
18-64 anos
No mínimo 150 minutos exercícios aeróbicos
Moderada


75 minutos de exercícios aeróbicos
Vigorosa
Para benefícios adicionais
300 minutos exercícios aeróbicos
Moderada

150 minutos exercícios aeróbicos
Vigorosa
>64 anos
150 minutos exercícios aeróbicos
Moderada

75 minutos exercícios aeróbicos
Vigorosa
Para benefícios adicionais
300 minutos exercícios aeróbicos
Moderada

150 minutos exercícios aeróbicos
Vigorosa

sábado, 12 de novembro de 2016

Sedentarismo

Definição, Conseqüências e Doenças Associadas

O que é?
Existem varias definições e conceitos sobre sedentarismo, desde o abandono cultural e histórico da vida nômade, passando pela inatividade ocupacional e o último e mais bem aceito é além da adesão da vida permanente e moderna. O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas ou 315 kcal por dia, ou seja, uma caminhada de 1 hora em média para uma pessoa com 70kg de peso corporal. Tabela de Atividades físicas (fonte: www.copacabanarunners.net)

Conseqüências Imediatas
A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

Falta de preparo físico para as atividades subsistências
Cansaço físico e Mental.
Indisposição, desânimo (preguiça).
Dores (muitas vezes causadas pela falta de circulação de Sangue).

Doenças Associadas
O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

Hipercolesterolemia – em princípio, que é o aumento do Nível de Colesterol, aumenta em muito o risco de doenças do coração.

Obesidade – O perigo silencioso, considerado enfermidade (doença), uma das piores conseqüências caracterizada pela deposição excessiva de gordura no organismo, levando a um peso corporal que ultrapassa em 15%, ou mais, o peso ótimo com base no IMC: Peso / Altura2. E entre as doenças mais comuns causadas pela obesidade estão:

Artrose – Doença articular que pode provocar incapacidade física. O mal se caracteriza pela perda progressiva da cartilagem das juntas.

Hipertensão – A conhecida pressão alta é a elevação da pressão arterial para índices acima dos valores considerados normais. Pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e olhos.

Diabetes – A pior das conseqüências, pois é degenerativa, esta atinge todos os tecidos do corpo humano. Distúrbio que se caracteriza por altas taxas de açúcar no sangue e que prejudica todo o metabolismo do corpo humano. É causada pela falta de um hormônio chamado insulina, que é produzido pelo pâncreas. A falta de controle dessa doença pode levar o paciente ao infarto do coração, derrame cerebral, cegueira, insuficiência renal, amputações, entre outros.

Como deixar de ser Sedentário:
• É Preciso ter consciência do Mal causado pelo sedentarismo
• É Preciso Atitude de mudança de vida.
• É Preciso disposição para pagar o preço.
• É preciso ser orientado por um profissional da área
• Não pode faltar perseverança.

Fonte: Dr. Turíbio Leite Barros Neto, EMEDIX: Artigos Médicos e Ministério Fama Goiânia/Goiás